Ouvidores setoriais do Estado realizam visita técnica às instalações da Central 155 em Canindé

11 de dezembro de 2019 - 16:52

O Call Center, que este ano completou 11 anos de serviço, é a principal porta de entrada das demandas de Ouvidoria e Acesso à Informação do Estado

Nesta quarta-feira (11), a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE) promoveu uma visita técnica dos ouvidores das setoriais do Estado à sede da Central de Atendimento Telefônico 155 em Canindé. O objetivo da visita foi estreitar a comunicação entre os ouvidores e os teleatendentes da Central, que atuam como uma linha de frente na recepção das demandas de Ouvidoria e Acesso à Informação destinadas ao Estado. Só de janeiro a novembro deste último ano, o Call Center atendeu cerca de 109 mil ligações.

“Esta ação que realizamos hoje é muito importante não só para que os ouvidores conheçam as instalações da Central, que tive a oportunidade de implantar há 11 anos atrás, durante minha primeira gestão na CGE, mas para que eles possam compreender o funcionamento do Call Center e a importância do trabalho aqui desenvolvido. Muitas vezes, este profissionais que ficam por trás de uma ligação são pouco reconhecidos, no entanto, eles são a verdadeira peça-chave que alicerça a comunicação entre o Estado e o Cidadão”, lembrou o secretário de Estado Chefe da CGE, Aloísio Carvalho.

O secretário aproveitou ainda para destacar o trabalho desenvolvido pela coordenadora de Ouvidoria da CGE, Larisse Moreira. “É importante destacar ainda, o excelente trabalho realizado pela nossa coordenadora, que a frente da área, tem nós auxiliado na obtenção de relevantes resultados”.

Presente também durante a visita, a orientadora da célula da Central de Atendimento 155, Zeneide Araújo, aproveitou para destacar os desafios da Central para manter a excelência no seu atendimento. “É um desafio diário, porque além de trabalharmos para ter um tempo de atendimento menor e conseguir alcançar as metas, devemos fazer com que a qualidade e a excelência nos atendimentos seja a nossa marca”.

“Um dos grandes desafios que encontramos no atendimento por telefone é conseguir repassar todas as emoções somente pelo tom de voz. Como responsáveis pelo serviço, nós precisamos garantir um caráter mais humanizado aos atendimentos, deixando o cidadão mais confortável na hora de falar sobre suas angústias e necessidades. Isso não é uma tarefa fácil, pois ao entrar aqui, nós precisamos desconectar de nossas próprias vidas, deixando os nossos problemas de lado para ouvir o cidadão”, fez questão de frisar a teleatendente da Central, Dayane Almeida.

Para o ouvidor da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação de Maracanaú (CREDE 01), Evaldo Abreu, a visita à Central foi um a oportunidade de perceber que a luta pelos direitos do cidadão é de todos. “Nossa vinda a Central foi algo especial, pois pude perceber que não estamos sozinhos nesta luta. Mesmo as ouvidorias atuando em rede, nós ainda contamos com o apoio dos teleatendentes da Central e é muito importante ouvir a experiência destes profissionais”.

Além dos representantes da CGE e da Secretaria da Educação (SEDUC), estiveram presente servidores da Secretaria da Saúde (SESA), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Secretaria da Administração Penitenciária do Estado (SAP), Secretaria do Planejamento e Gestão (SEPLAG), Secretaria da Infraestrutura (SEINFRA), Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) e Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

Saiba mais

A Central 155 foi criada em 2008 no intuito de complementar e dar apoio ao serviço de Ouvidoria Geral do Estado. Atualmente, ela conta com 14 atendentes e um estagiário, que se dividem em dois turnos de trabalho e que estão preparados para receber as demandas de ouvidoria e de acesso à informação relacionadas a todos os serviços públicos oferecidos pelo Governo do Estado do Ceará.

Vinculada à Coordenadoria de Ouvidoria, o serviço disponibiliza atendimento de segunda a sexta-feira, das 07 às 20 horas, sem custo nenhum para o cidadão. É importante frisar que a Central não tem o poder de solucionar as demandas dos usuários, mas sim de registrá-las e encaminhá-las aos órgãos ou entidades responsáveis, além de fazer o acompanhamento dos registros.